sábado, dezembro 23, 2006

Do olhar sem direção
Dos filhos do acaso dessa maldita situação
Isso é tudo o que se fala
E falar é tudo o que se faz
Ao invés de guiar
Assiste mais um que se perde
Sem nunca tentar ao menos
Falar -- nem apenas falar
A verdade
Para encontrar a solução
Equivocar-se e dar de ombros à semente
Não é cortar o mal pela raiz
E sim regar uma planta
Com um mal em si.



Escreví essa para o futuro da nossa 'nação'

quarta-feira, dezembro 20, 2006



MasterCard Descrimina Vegetarianos

Em 29/09/05 foram publicados dois anúncios da MASTERCARD, no jornal "O Estado de São Paulo", um de página inteira, onde está escrito:
Carré de cordeiro R$32,00
NÃO TER NENHUM AMIGO VEGETARIANO: NÃO TEM PREÇO.
com uma foto ilustrativa de um pedaço de carne em um prato.
É uma promoção de 2a a 5a feiras, de 3 a 6/10/05, com 50% de desconto no prato principal, desde que acompanhado de uma pessoa pagante, para os restaurantes: LA CABALLERIZA, LEÔNCIO, CHURRASCO´S e BOIZÃO GRILL
E , no final, o bordão:
Existem coisas que o dinheiro não compra. Para todas as outras existe MasterCard.

veja o anúncio http://www.svb.org.br/home/documents/mastercard.pdf

Não importa há quanto tempo o anúncio foi feito, é importante não fazer négocio com empresas que não terão o menor pudor em te expor ao rídiculo por qualquer trocado a mais conta bancária de sua presidência. Ontem foram os vegetarianos, amanhã podem ser os gays, os negros, os pobres, e logo em breve, você. Por isso BOICOTE EMPRESAS SEM RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL

domingo, dezembro 10, 2006


9° Dia Internacional dos Direitos Animais

Pela primeira vez no Brasil (e já em dezoito cidades simultaneamente), será lembrado o Dia Internacional dos Direitos Animais, que já é lembrado no mundo todo desde 1998. Neste ano, o tema do DIDA no Brasil será “Pelo fim da escravidão animal”.

Direitos Animais
conforme a Teoria Abolicionista de Gary L. Francione

1. Todos os seres capazes de sentir (seres sencientes), humanos ou não-humanos, têm um direito: o direito básico de não ser tratados como propriedade dos outros.

2. Nosso reconhecimento desse direito básico significa que devemos abolir, em vez de simplesmente regulamentar, a exploração institucionalizada dos animais -- porque ela pressupõe que os animais sejam propriedade dos humanos.

3. Assim como rejeitamos o racismo, o sexismo, a homofobia e o preconceito contra as pessoas por causa de sua idade, rejeitamos o especismo. A espécie de um ser senciente não é razão para que se negue a proteção a esse direito básico, assim como raça, sexo, idade ou orientação sexual não são razões para que a inclusão na comunidade moral humana seja negada a outros seres humanos.

4. Reconhecemos que não vamos abolir de um dia para o outro a condição de propriedade dos não-humanos, mas vamos apoiar apenas as campanhas e posições que promovam explicitamente a agenda abolicionista. Não vamos apoiar posições que reivindiquem supostas regulamentações "melhores" da exploração animal. Rejeitamos qualquer campanha que promova sexismo, racismo, homofobia ou outras formas de discriminação contra humanos.

5. Reconhecemos que o passo mais importante que qualquer um de nós pode dar rumo à abolição é adotar o estilo de vida vegano e educar os outros sobre o veganismo. Veganismo é o princípio da abolição aplicado à vida pessoal. O consumo de carnes (vaca, ave, pescado, etc), de laticínio, ovo e mel, assim como o uso de animais para roupas, entretenimento, pesquisa ou qualquer outro fim, são incompatíveis com a perspectiva abolicionista.

6. Reconhecemos a não-violência como o princípio norteador do movimento pelos direitos animais.

©2002 Gary L. Francione
Trad.: Regina Rheda
Se você questiona, se você confronta os padrões e diz 'não', se exercita sua força criativa com grande frequência e em enumeras situações, se você é uma pessoa que naturalmente precisa de espaço para mostrar o seu brilho, bem, para não dizer que você está fudido ou abençoado vamos dizer que você é 'DIFERENTE'.
Há pessoas que não se incomodam em ser diferentes. Aliás, elas fazem questão de ter personalidade e isso reflete em tudo referente à si: roupas, gostos, jeito de ser portar, jeito de agir. O fato de uma pessoa ter atitudes iguais as das outras não quer dizer nada - essa pessoa provavelmente é tímida e/ou insegura, tem medo em ousar.
Uma pessoa que é 'diferente' é especial: ela se coloca de uma outra maneira no mundo, quebrando normas e o padrão. Mas se é bom ou ruim ser 'diferente' é um ponto que depende de como você usa essa espontaneidade, e de como você aceita essa diferença entre as pessoas: se você é 'diferente', provavelmente você é uma pessoa bastante crítica para com as coisas do mundo, o que pode se transformar em uma dificuldade em aceitar o que, para as demais pessoas, é igual. De que adianta ser uma pessoa que é contra julgamentos mas que julga todos os outros inferiores por terem valores/gostos/atitudes diferentes do que se tem?!
É preciso fazer um resalve: existem dois tipos de pessoas 'diferentes': 1) aquela que desenvolveu uma sensibilidade e um senso crítico mais aguçado do que as outras e têm atitudes diferentes das demais porque acreditam naquilo. 2) Pessoas que usam o mesmo senso crítico e sensibilidade e se sentem agredidos/reprimidos pelos valores lhe impostos, e se expressam por forma de um 'protesto'
Poderiamos decidir nos tornar pessoas 'diferentes'? Sim, poderiamos - e seria maravilhoso se todos decidissem fazer essa transformação.E é mais fácil do que se imagina. Nosso cérebro, como todo músculo precisa de exercícios para se desenvolver, e nossa alma, como parte de nós, precisa ser alimentada. Trata-se de uma rotina bastante simples: Leia mais. Escute música não por modismo, mas por saber que dentro dela há o universo pessoal de seu autor, e que se abre ali, só pra você.Olhe as pessoas ao seu redor e saiba valorizar e aceitar aquele mundo.
É preciso sempre exercer a sua liberdade e promover às pessoas uma reflexão, já que não percebem que são repetitivas - se fossem diferentes, obrigariam um processo de educação diferenciado, que valorizasse e estimula-se o seu desenvolvimento crítico e o ser humano como único, talvez nos tratassem um pouco mais como pessoas, um pouco menos como robôs, como maquinas de consumo. É preciso sempre lembrar que o equilibrio é necessario em tudo. Já que nos dias de hoje as pessoas se chocam com alguém que possui personalidade própria, temos de ser cuidadosos para não chamar atenção e acabar por ser descriminado

[... como por tantas vezes eu sou]
MarianaSuperMariana